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A Junta de Educação Nacional e as «bolsas para aperfeiçoamento musical»

13-Fevereiro-2018 - rcaap.pt



No processo de institucionalização da investigação em música vários são os contributos de intelectuais e entidades que fomentam uma abertura estatal à preocupação com uma política de divulgação da língua e cultura portuguesas, por um lado, e de financiamento à produção científica, por outro. A constituição, em 1929, da Junta de Educação Nacional (JEN), órgão com autonomia administrativa tutelado pelo Ministério da Instrução Pública, vem colmatar estas duas lacunas, ainda que não de forma tão imediata como estava idealizada. Nos anos 1930-1931 começa a criar- se o Serviço de Educação Artística, proposto começar as suas actividades em 1931-1932. A 1 de Abril de 1931 é publicado o decreto que acrescenta esta secção à Junta de Educação Nacional e, mais tarde, com o Estado Novo, inicia-se um processo de financiamento para a abertura de bolsas de longa duração e um maior investimento na área. É no âmbito desta estabilização que Armando José Fernandes, Fernando Lopes Graça e Jorge Croner de Vasconcelos ganharão bolsas de aperfeiçoamento artístico no estrangeiro, em 1934, inaugurando assim o investimento no intercâmbio internacional na área de música. Interessa-nos, para este trabalho, pensar o arranque do financiamento institucional público à investigação em música a partir dos três compositores. A escassez de investigação sobre o tema leva-nos a desenvolver uma investigação que procura pensar este arranque, por um lado, do ponto de vista da Junta sobre a Musicologia como possível área intermediária no seu próprio espaço de acção, e por outro lado, da própria concepção de investigação em música, a partir dos processos dos compositores.



Link para o texto completo:
 
http://hdl.handle.net/10362/30327